sábado, 31 de outubro de 2009

Estamos na Bienal!

Aproveite a oportunidade e nos visite na Bienal Internacional do Livro. Estamos em um dos corredores principais do evento. Para essa segunda etapa, você escolhe duas fotos de cada comunidade e deixa seu endereço. As fotografias mais votadas vão virar cartões postais e serão enviadas aos participantes. A exposição do Autorretrato só ficará aberta até a segunda feira, dia 02 de novembro, participe!

Público já escolhe suas fotos preferidas

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Coco de Roda: identidade tipicamente alagoana

Jovens brincantes provam que a dança não tem idade nem fronteiras
Fotos: Patrícia Machado

O Coco de Roda de Lagoa da Pedra, não tem nome, mas se supera em atitude. Foi graças ao desejo de ver os alunos da Escola Monsenhor Lira, desenvolvendo uma atividade cultural, que ex-diretora, Sudomélia Souza, tirou dinheiro de seu bolso e comprou as primeiras vestimentas do grupo. Dois anos depois de fundado, e com nova direção – dessa vez de Silvana Santos – o Coco é composto por 12 jovens. Eles dominam a dança tipicamente nordestina, provando que conhecem bem a batida, sobretudo o requebrado, que combina um ritmo nos pés e o molejo do corpo.
Clique de Marília Barbosa


Essa brincadeira de jovens artistas acontece em um dos povoados de Pão de Açúcar, no sertão alagoano. O Coco tem tanto valor que se apresenta o ano inteiro, em todos os municípios e povoados da região. “Nossos amigos ficam com vontade de fazer parte”, conta Ronalso Bezerra, um dos coordenadores do grupo. Os tons de suas ricas vestimentas se misturam com a paisagem do lugar, e as dançarinas são muito cuidadosas com a aparência. Quando questionados sobre a importância da manifestação cultural, eles têm a resposta na ponta da língua: “Queremos que nossos filhos e netos aprendam a dançar, para que a brincadeira nunca se acabe”.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Reportagem

A melhor maneira de enxegar
As atividades do projeto Autorretrato foi notícia, no domingo 25/10, no caderno de cultura "Diversão e Arte" do jornal Tribuna Independente. Com a reportagem "A melhor maneira de enxergar", do jornalista e editor João Dionisio Soares. Confira!

Imagens do caderno D&A, da Tribuna Independente de 25/10/2009

sábado, 24 de outubro de 2009

Autorretrato chega a Pão de Açúcar

Comunidade sertaneja é a última parada do projeto, que exibe o melhor das oficinas na Bienal Internacional do Livro
Fotografia de Marília Barbosa


Depois de percorrer o Litoral, Zona da Mata, Baixo São Francisco e Agreste, a equipe do Autorretrato - O nordeste que é a nossa cara chega ao sertão alagoano. Desta vez, o cenário para as oficinas de fotografia digital é a cidade de Pão de Açúcar, onde serão captados os principais pontos históricos, artísticos, naturais e culturais do município. A cidade é a última a ser visitada pelo projeto, que conclui sua primeira etapa com uma exposição das melhores fotografias feitas pela criançada, nas cinco regiões do Estado, que serão exibidas na Bienal Internacional do Livro, em Maceió.

Participam meninos e meninas das Unidades Municipais de Ensino Ronalço dos Anjos, Maria Tavares Pinto, Joaquim Fonseca e Ruy Palmeira. Mesmo sob o sol forte e muito calor – com temperatura aproximada de 39ºC - as crianças estão animadas e já provaram que tem muita disposição para fotografar. Com 153 anos, Pão de Açúcar é uma das cidades mais antigas de Alagoas. Sua população é de pouco mais de 23 mil habitantes. O Rio São Francisco visto daqui, proporciona uma das vistas mais impressionantes, sua margem possui uma grande praia, que nos finais de semana recebe a população da região.

A proposta principal do projeto Autorretrato é despertar o olhar cultural das comunidades, através da tecnologia digital. A prefeitura da cidade de Pão de Açúcar, através da secretaria de Assistência Social, Educação e de Cultura, são nossos parceiros nesta etapa.
Foto de Marília Barbosa
Exposição final

Das cinco comunidades visitadas, a equipe do Autorretrato selecionará 30 fotografias, que serão expostas durante a Bienal Internacional do Livro, em Maceió. O público geral deverá votar nas melhores fotos e deixar seu endereço na cédula. Após apuração, as imagens mais votadas vão virar cartões postais para serem remetidos aos participantes da escolha. Todas as comunidades envolvidas também vão receber cartões. O público também pode votar através de nosso blog.
Foto de Carol Cabral

sábado, 17 de outubro de 2009

Sim senhor, aqui tem espetáculo!

Como a memória permanece construindo e participando de novas histórias
Fotografia de Larissa Wilson

O Sete de Setembro atravessa as gerações, oferecendo em seu palco todos os tipos de espetáculos artísticos do Estado, tudo graças à vontade de pessoas que teimam em não deixá-lo ausente na memória do povo. O cotidiano do teatro é agitado. A feira de Penedo é instalada ao seu redor, e a longa sombra do prédio em estilo neoclássico, serve de ponto de taxi. Depois de passar quase 40, dos seus 125 anos, fechado e abandonado, hoje o que mais há por lá são pessoas circulando, suas portas, há tempo estão abertas. O palco está lá esperando, sempre iluminado e musicado. As pessoas entram, passeiam totalmente nele, atravessam as cortinas, falam ao microfone, cantam. Muitos tiram fotos e sentam nas cadeiras, experimentando todos os ângulos, com intimidade mesmo. Os atores, os músicos, cantores, aposentados, professores, feirantes, turistas e a população em geral passeiam por lá, a sensação é muito boa.

Camarim - Fotografia de Larissa Wilson

Mas o teatro está sempre assim, disponível, porque que estão cuidando dele, se desdobrando para manter sua vida útil. A diretora, Cláudia Tavares, é uma dessas pessoas. Atriz, Cláudia desenvolveu seu talento e o exibe até hoje no palco do Sete. Sendo uma artista, ela sabe da necessidade de cultura na vida das pessoas, por isso encara com muita seriedade esse compromisso. “Depois que fui convidada a administração, me senti na obrigação de por a minha cabeça de atriz para pensar em como o teatro precisaria estar, para o artista trabalhar e o público se divertir”, conta Cláudia, que também garante que muitas vezes é dureza levar sua rotina e necessidades. “É preciso muita dedicação e amor a causa”, reforça.

A atriz e diretora do Sete, Cláudia - foto de Patrícia Machado

Entre os seis funcionários do Sete, um deles vai contar a você a história detalhada do teatro. “Sua pedra fundamental foi inaugurada em 16 de julho de 1865, o primeiro investidor foi o português Manoel Pereira de Carvalho Sobrinho. O arquiteto, Luigi Lucarini o desenhou em formato de ferradura e depois de 19 anos, seu palco foi inaugurado. Franciscanos bancaram uma parte, e Barão de Penedo financiou com R$ 100 contos. Até a década de 1950, funcionou com a sua capacidade máxima, recebendo todos os atrativos culturais que vinham se apresentar em Penedo. Havia um cinema instalado, quando foi fechado. Ficou em adormecido por quatro décadas e há 15 anos está de fôlego recuperado”, narra com cuidado, Egno Correia. Com 13 anos de casa, ele fala que o prédio se tornou um lar. “Cuido daqui como gosto que cuidem de mim”, brinca. Egno ainda nos conta sobre espetáculos de casa cheia, em geral as comédias, dos festivais escolares, dos corais, balés e bandas que ensaiam e se apresentam no teatro.

Egno posa para as lentes de Waldson Costa

As vidas dos dois personagens ultrapassam as paredes do Sete de Setembro, e nos ensina como é possível e bom passar na história, contribuindo com ela. Egno é um dos diretores da Sociedade Musical Penedense, a filarmônica da cidade, existente há 60 anos. Já Cláudia representa a Companhia Penedense de Teatro, grupo completamente ativo na cultura do Estado.
Brincando - Foto de Walsyneide Costa

domingo, 11 de outubro de 2009

O que tem Penedo?

Penedo tem...

História Passado, Presente e Futuro Casarios

Feira Convento

Memória Bom Jesus dos Navegantes Pescadores

O rio é o São Francisco “Velho Chico” Balsa

Artesanato Barco

Cais Peixes Barqueiros Crianças

Teatro Rochedo Esperança

Criatividade Arte Cultura Orla

Ribeirinhos Turistas
Por isso ela é a nossa cara...